quinta-feira, 16 de junho de 2011

Relatório da ONU - 80% das Pessoas Com Deficiência vivem na pobreza e em situação de risco... O Brasil é um desses lugares...

O Relatório Mundial sobre Deficiência 2011 da Organização Mundial de Saúde (OMS) e Banco Mundial diz que as mais de 1 bilhão de pessoas com deficiência enfrentam questões como a discriminação e o difícil acesso aos sistemas de saúde, educação, reabilitação, transporte e moradia. A situação é ainda mais séria em relação às crianças, especialmente aquelas em situação de pobreza. O novo relatório da OMS, lançado em 9 de junho de 2011, afirma que ainda são raras as políticas e os programas que atendam às necessidades específicas de quem vive com deficiência

A OMS e o Banco Mundial cobram dos governos novas estratégias para reverter a situação, entre elas a sensibilização da sociedade, o apoio a pesquisas e a formação de profissionais.

Mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo possuem algum tipo de deficiência. É o que afirma o Relatório Mundial sobre Deficiência lançado nesta quinta-feira (09/06) na sede da ONU em Nova York (EUA). O documento foi elaborado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo Banco Mundial, e contou com a contribuição de mais de 380 especialistas.
No lançamento do relatório, a Diretora Geral da OMS, Margaret Chan, disse que “a deficiência é parte da condição humana”, e afirmou que é preciso fazer mais para quebrar as barreiras que segregam as pessoas com deficiência.
O cientista britânico, Stephen Hawking, que sofre de esclerose lateral amiotrófica (ALS) também participou da cerimônia, enviando uma mensagem por meio de um vídeo na qual afirma que todos têm o dever moral de remover as barreiras para a participação das pessoas com deficiência, e de investir fundos suficientes para liberar seu vasto potencial. “Espero que este século possa marcar a reviravolta para a inclusão das pessoas com deficiência na vida de suas sociedades.”
Entre os principais obstáculos para as pessoas com deficiência estão o estigma e a discriminação, a falta de tratamento de saúde e de serviços de reabilitação adequados, e a inacessibilidade dos transportes. Segundo o relatório, como resultado dessa exclusão, as pessoas com deficiência têm menor qualidade na saúde, baixos avanços educacionais e menos oportunidades econômicas do que as pessoas sem deficiência.
O documento aponta também que os governos devem trabalhar para aumentar a conscientização e o entendimento sobre a deficiência, e dar mais apoio a pesquisas e treinamentos na área, inclusive através da consulta a pessoas com deficiência para a produção e implementação destes esforços.
 

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