terça-feira, 28 de junho de 2011

ENTREVISTA: DEPUTADA ALAGOANA "ROSINHA DA ADEFAL"


Rosinha da Adefal, como é conhecida a deputada federal por Alagoas Roseane Cavalcante de Freitas, é uma das cadeirantes que hoje ocupa um assento na Câmara. Em abril deste ano, foi eleita presidente da Frente Parlamentar do Congresso Nacional em Defesa da Pessoa com Deficiência, criada em 2007 e agora reativada. Para a parlamentar, a inclusão no mercado de trabalho ainda é um desafio que a Frente vem estudando. Ela espera que um dia a lei de cotas não mais seja necessária.
Terra – Poderia falar um pouco de sua trajetória pessoal e profissional?
Roseane Cavalcante de Freitas – Sou Roseane Cavalcante de Freitas, mais conhecida como Rosinha da Adefal, a Associação de Deficientes Físicos de Alagoas, entidade que integro desde os 14 anos e que me deu meu sobrenome político. Nasci em 22 de abril de 1973, sem deficiência, mas aos dois anos de idade tive paralisia infantil.
Na Adefal, tive como mestre e amigo o saudoso Gerônimo da Adefal, que veio a falecer no seu primeiro mês de mandato como deputado federal. Foi Gerônimo que me incentivou a lutar por meus ideais e a me envolver com os movimentos sociais e a defesa de direitos das pessoas com deficiência.
Na Adefal, ocupei vários cargos até chegar à presidência. Na associação, também tomei gosto pelos esportes e fui atleta de natação por cerca de 15 anos, participando de campeonatos estaduais e nacionais, conquistando títulos como campeã regional e brasileira nos 50 m e 100 m livre.
Pela minha dedicação na Adefal, representei a instituição, do ano 2000 a 2006, perante diversos órgãos e eventos nacionais e internacionais como coordenadora da Organização Nacional de Entidades de Deficientes Físicos (Onedef); conselheira do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade); conselheira do Conselho Nacional de Saúde, onde reivindiquei melhorias no Sistema Único de Saúde (SUS), relativos aos serviços de reabilitação física, auditiva e neurosensorial, além da ampliação dos serviços de concessão de órteses e próteses.
Bacharel em Direito, sou servidora concursada, desde 1992, do Tribunal Regional do Trabalho em Alagoas. Eleita vereadora por Maceió com cerca de 8 mil votos, na Câmara Municipal presidi a Comissão de Assuntos Urbanos e fui membro da Comissão da Mulher. Fiz parte do Conselho da Condição Feminina e do Conselho Municipal de Entorpecentes.
Fui eleita deputada federal com cerca de 90 mil votos em Alagoas. Hoje em meu mandato, sou presidente da Frente Parlamentar do Congresso Nacional em Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, membro titular da Comissão de Seguridade Social e Família, membro suplente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, faço parte da Bancada Feminina e participo da Frente Parlamentar Evangélica.
Não sou a deputada das pessoas com deficiência, mas tenho a acessibilidade e a inclusão social como pilares de minha atuação.
Terra – Qual a importância da Frente Parlamentar do Congresso Nacional em Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência (FrentePCD)?
Roseane – A FrentePCD foi criada pelo Deputado Geraldo Resende, em março de 2007, e reativada em abril de 2011 por iniciativa dos deputados cadeirantes dessa 54ª Legislatura: Rosinha da Adefal, Mara Gabrilli e Walter Tosta.
A Frente Parlamentar do Congresso Nacional em Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência é de fundamental importância na defesa do exercício da cidadania desta parcela da população. Por meio dela, podemos articular e divulgar as ações dos parlamentares que lhe integram, bem como planejar ações mais expressivas na Câmara e no Senado.
A reativação da FrentePCD reaproximou não só os deputados que militam em favor dos direitos das pessoas com deficiência, mas também os senadores, o que fortalece a luta pelos nossos direitos. A FrentePCD por finalidades acompanhar políticas e ações que se relacionem às pessoas com deficiência; promover debates, simpósios, seminários e outros eventos pertinentes ao tema, divulgando seus resultados; promover o intercâmbio com entes assemelhados de parlamentos e entidades de outros países, visando o intercâmbio de ações congêneres; acompanhar a tramitação de matérias na Câmara dos Deputados e no Senado Federal que tratem de assuntos de interesse das pessoas com deficiência.
Terra – Quais são as prioridades da Frente em 2011/2012?
Roseane – É discutir as estratégias de regulamentação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD) e colocar em prática os direitos ali garantidos. A FrentePCD também vê como prioridade a articulação entre as ações do Congresso que sejam de interesse das pessoas com deficiência.
Terra – Qual a relevância da inserção da PCD no mercado de trabalho no âmbito de assegurar os direitos fundamentais?
Roseane – Pessoas com deficiência, antes de qualquer coisa, são pessoas. E à todas as pessoas, são garantidos os direitos fundamentais, previstos na Constituição Federal. Direitos fundamentais são direitos humanos que compõem um piso mínimo, um patamar abaixo do qual não podemos considerar humanas as condições de sobrevivência.
Entendemos que o direito ao trabalho é um dos mais importantes direitos fundamentais, num mundo capitalista como o nosso. Sem o direito ao trabalho, não alcançamos os demais direitos sociais, como a educação, a saúde, a segurança, o lazer, a moradia, enfim, nos são negados, ou concedidos de forma muito precária.
Terra - Quais os desafios, em sua opinião, para a inclusão de pessoas com deficiência?
Roseane – Como qualquer pessoa, a que tem deficiência, na maioria das vezes, tem condições de promover o seu próprio sustento, bem como o de sua família, desde que lhes sejam oferecidas as condições adequadas para sua inclusão social. Estamos falando em acessibilidade, que não se resume somente as barreiras arquitetônicas que todos sabemos existir, mas também às barreiras de comunicação e às barreiras de atitude. Essas últimas, as mais preocupantes. Vencidas as barreiras de atitude, onde se alojam os preconceitos e a discriminação, todas as outras barreiras sucumbem e plena inclusão social se opera.
Terra – Há alguma proposta da Frente relacionada à questão da inserção da pessoa com deficiência no mercado de trabalho?
Roseane – A FrentePCD foi reativada há apenas dois meses e ainda estamos em fase de construção do plano de trabalho. E ainda não há uma definição concreta sobre a forma de atuação nesta área.
No começo do mês de junho, a Comissão de Direitos Humanos e Minoria aprovou um requerimento feito por mim, mas já dentro da linha de atuação da FrentePCD, de realização de audiência pública para que se discuta a questão da possibilidade da pessoa com deficiência, quando ingressa no mercado de trabalho e em seguida fica desempregada, voltar a receber o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Esta é uma questão muito polêmica e hoje é vista como um dos grandes obstáculos para inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho.
Terra – Em sua opinião, qual a importância da lei de cotas?
Roseane – A Lei n.º 8.213/91, mais conhecida como a Lei de Cotas, é uma política de ação afirmativa, onde se busca compensar as pessoas com deficiência pelos séculos de aviltamento de suas dignidades e da segregação de que foram vítimas. É uma forma de se fazer justiça.
Como toda ação afirmativa, seu objetivo é combater um estigma. Normalmente, o empresariado se opõe a inclusão, por recear custos com a adaptação do ambiente de trabalho, para promover sua acessibilidade. Mas é bom lembrar que muitas vezes o acesso é muito mais fruto de idéias e arranjos, feitos com o auxílio da própria pessoa com deficiência que irá se utilizar do espaço. Muitas vezes a mudança na disposição dos móveis de um ambiente é suficiente para lhe promover a acessibilidade, por exemplo.
O que queremos, é que as pessoas se abram às possibilidades, em vez de, de imediato, já se opor à contratação de uma pessoa com deficiência, por supor que isso lhe trará custos. O empresariado também alega que é difícil encontrar pessoas com deficiência qualificadas para o mercado de trabalho. Isso é verdade. Mas não é a única verdade para se explicar a dificuldade nesse processo de inclusão.
Mas mesmo que a pessoa com deficiência se mostre capaz e apta para assumir cargos de chefia e direção, o olhar do empresariado ainda não se abriu para esta possibilidade, o que demonstra a falta de conhecimento: pessoas com deficiência são plenamente capazes de executar qualquer função, desde que lhes sejam garantidas as condições. O ambiente é que tem que se adaptar às necessidades das pessoas. E não as pessoas serem “enlatadas” em formatos pré-estabelecidos.
Nosso desejo é que um dia a lei de cotas seja dispensável, e que a inclusão no mercado de trabalho seja conduzida com igualdade para todos, por análise do mérito dos candidatos, sem que se valorize ou se deprecie a pessoa em razão de ter ou não deficiência.
 Fonte: Portal Terra (27/06/11)

http://www.deficienteciente.com.br/2011/06/deputada-espero-que-um-dia-lei-de-cotas-nao-seja-necessaria.html

Cidades e Acessibilidade: Documentário: INDEPENDÊNCIA

Cidades e Acessibilidade: Documentário: INDEPENDÊNCIA: "Historia real de alguém que poderia se sentir como ser limitado mais ao contrario mostrou que mesmo com deficiência, ser i..."

Documentário: INDEPENDÊNCIA

Historia  real  de  alguém que  poderia  se  sentir  como ser  limitado mais  ao contrario  mostrou  que  mesmo com  deficiência, ser  independendente  com  sonhos para  realizar!!! por  isso nossa  homenagem.http://planetasurdo.blogspot.com/2011/06/documentario-independencia.html#comment-form

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Veja história de pessoas com deficiência que conseguiram uma vaga no mercado de trabalho

Transformar as Deficiências em trabalho Eficiente... São desafios que precisam ser superados... Para isso, existe políticas que garantem a inserção da Pessoa Com  Deficiência no mercado de trabalho... É preciso, governo, sociedade civil organizada e empresários convergirem para as práticas das políticas de inclusão... Trabalho e Acessibilidade fazem parte de uma sociedade mais justa e sem exclusão...

quinta-feira, 16 de junho de 2011

A Fundação Dorina - "Feliz de quem, em sua vida de trabalho, pôde indicar tantos nomes que correspondem a tantos valores. Nomes há muitos no mundo. Nomes que representam valores não são encontrados facilmente"


65 anos de inclusão da pessoa com deficiência visual na sociedade  Há mais de seis décadas, a Fundação Dorina tem se dedicado à inclusão social das pessoas com deficiência visual, por meio da produção e distribuição gratuita de livros braille, falados e digitais acessíveis, diretamente para pessoas com deficiência visual e para mais de 1.400 escolas, bibliotecas e organizações de todo o Brasil. A Fundação Dorina Nowill para Cegos também oferece, gratuitamente, programas de serviços especializados à pessoa com deficiência visual e sua família, nas áreas de educação especial, reabilitação, clínica de visão subnormal e empregabilidade.  
Organização sem fins lucrativos e de caráter filantrópico, ao longo dos anos a Fundação Dorina Nowill para Cegos produziu mais de seis mil títulos e dois milhões de volumes impressos em braille. A instituição produziu ainda mais de 1.600 obras em áudio e cerca de outros 900 títulos digitais acessíveis. Além disto, mais de 17.000 pessoas foram atendidas nos serviços de clínica de visão subnormal, reabilitação e educação especial.  São mais de seis décadas de dedicação e de muitas realizações. Tudo isto graças a doadores, voluntários, amigos e patrocinadores que acreditam na missão da Fundação Dorina Nowill para Cegos e fazem da instituição uma referência no trabalho de inclusão social das pessoas cegas e com baixa visão.
Saiba mais acessando o Link: http://www.fundacaodorina.org.br/

Após título na canoagem, ex-BBB quer disputar provas de Motocross



Dono dos títulos brasileiro, sul-americano e mundial em paracanoagem, atleta pretende se superar praticando também Motocross.
Por SporTV.com São Bernardo do Campo, SP
Depois de sofrer um acidente de carro em 2009, que causou uma lesão na medula e o deixou paraplégico, o ex-BBB Fernando Fernandes descobriu um talento no esporte e se tornou campeão mundial de paracanoagem. Sem pensar em abandonar os remos, o atleta, apesar da deficiência, agora já pensa em participar de outras modalidades mais radicais, como o motocross (assista ao vídeo ao lado).
- Antes do acidente, andar de moto era algo que eu já fazia. Agora um amigo inventou uma moto (adaptada) e eu já estou treinando - revelou.
O Zona de Impacto foi até São Bernardo do Campo, a 40 minutos de São Paulo, para acompanhar um dia de treino de Fernando, que começa bem cedo. Após um leve aquecimento, o canoísta se concentra para evitar lesões ao entrar no caiaque.
- Meu glúteo é minha sola do pé. Fico sentado o tempo inteiro. Então qualquer machucado nesse momento de transição, acabou. São de dois a três meses parado. É o momento mais tenso - disse à apresentadora Roberta Garcia.
Uma vez na água, Fernando explica que a grande diferença entre ele e um atleta sem limitações é que as pernas ajudam o caiaque se movimentar. Sem os movimentos da cintura para baixo, o ex-participante do Big Brother Brasil precisa utilizar toda a força dos braços para compensar a falta que as pernas fazem.
- Para eu estar bem firme em cima do caiaque, tenho que deixar minha perna em hiperextensão. Então o que eu faço: eu sento aqui e encaixo a minha perna para que o caiaque faça realmente parte do meu corpo. Como eu não tenho a musculatura da perna, ficando em hiperextensão eu consigo controlar, projetar força - explicou.
A história de superação de Fernando contagiou futuros paratletas, como Cleuton Nunes e Luiz Carlos da Silva. Os dois estão empenhados nos treinamentos e, para eles, a canoagem se tornou uma forma de se tornar independente.
- Experimentei basquete, experimentei o rúgbi, mas não me vi com liberdade. Como sou ex-atleta, não me via com a liberdade que eu vi na canoagem - disse Cleuton.

Relatório da ONU - 80% das Pessoas Com Deficiência vivem na pobreza e em situação de risco... O Brasil é um desses lugares...

O Relatório Mundial sobre Deficiência 2011 da Organização Mundial de Saúde (OMS) e Banco Mundial diz que as mais de 1 bilhão de pessoas com deficiência enfrentam questões como a discriminação e o difícil acesso aos sistemas de saúde, educação, reabilitação, transporte e moradia. A situação é ainda mais séria em relação às crianças, especialmente aquelas em situação de pobreza. O novo relatório da OMS, lançado em 9 de junho de 2011, afirma que ainda são raras as políticas e os programas que atendam às necessidades específicas de quem vive com deficiência

A OMS e o Banco Mundial cobram dos governos novas estratégias para reverter a situação, entre elas a sensibilização da sociedade, o apoio a pesquisas e a formação de profissionais.

Mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo possuem algum tipo de deficiência. É o que afirma o Relatório Mundial sobre Deficiência lançado nesta quinta-feira (09/06) na sede da ONU em Nova York (EUA). O documento foi elaborado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo Banco Mundial, e contou com a contribuição de mais de 380 especialistas.
No lançamento do relatório, a Diretora Geral da OMS, Margaret Chan, disse que “a deficiência é parte da condição humana”, e afirmou que é preciso fazer mais para quebrar as barreiras que segregam as pessoas com deficiência.
O cientista britânico, Stephen Hawking, que sofre de esclerose lateral amiotrófica (ALS) também participou da cerimônia, enviando uma mensagem por meio de um vídeo na qual afirma que todos têm o dever moral de remover as barreiras para a participação das pessoas com deficiência, e de investir fundos suficientes para liberar seu vasto potencial. “Espero que este século possa marcar a reviravolta para a inclusão das pessoas com deficiência na vida de suas sociedades.”
Entre os principais obstáculos para as pessoas com deficiência estão o estigma e a discriminação, a falta de tratamento de saúde e de serviços de reabilitação adequados, e a inacessibilidade dos transportes. Segundo o relatório, como resultado dessa exclusão, as pessoas com deficiência têm menor qualidade na saúde, baixos avanços educacionais e menos oportunidades econômicas do que as pessoas sem deficiência.
O documento aponta também que os governos devem trabalhar para aumentar a conscientização e o entendimento sobre a deficiência, e dar mais apoio a pesquisas e treinamentos na área, inclusive através da consulta a pessoas com deficiência para a produção e implementação destes esforços.
 

Escola de Gente - Inclusão Social com Humor e Educação...

Escola de Gente é uma Ação que propõe trabalhar a Inclusão Social com humor e sensibilidade... Suas apresentações em Conferências, Seminários e Escolas traz novos olhares de comportamentos e de Inclusão...
Siga o Link e saiba mais sobre "Escola de Gente": http://www.escoladegente.org.br/index.php

Escola de Gente - "Os Inclusos e os Sisos"

Vamos Botar o "Bloco na Rua"!!!

Há quem diga que eu dormi de touca
Que eu perdi a boca, que eu fugi da briga
Que eu caí do galho e que não vi saída
Que eu morri de medo quando o pau quebrou

Há quem diga que eu não sei de nada
Que eu não sou de nada e não peço desculpas
Que eu não tenho culpa, mas que eu dei bobeira
E que Durango Kid quase me pegou

Eu quero é botar meu bloco na rua
Brincar, botar pra gemer
Eu quero é botar meu bloco na rua
Gingar, pra dar e vender

Eu, por mim, queria isso e aquilo
Um quilo mais daquilo, um grilo menos disso
É disso que eu preciso ou não é nada disso
Eu quero é todo mundo nesse carnaval...

Eu quero é botar meu bloco na rua
Brincar, botar pra gemer
Eu quero é botar meu bloco na rua
Gingar, pra dar e vender

Na emblemática música de Sérgio Sampaio, música ícone da luta contra a ditadura, o autor chama a responsabilidade para si e quer Botar o Bloco na Rua... É nossa também a responsabildade de Botar o Bloco na Rua, de ir atrás de mudanças, de fazer mudanças, de trasnformar a realidade que vivemos... Botar o Bloco na Rua é "Não Fechar os Olhos, Não Fechar a Boca e Não Fechar os Ouvidos" para o descaso social em que vivemos... É assumir a responsabilidade de ir adiante... E mesmo que haja quem diga que eu dormi de touca, Que eu perdi a boca, que eu fugi da briga, Que eu caí do galho e que não vi saída, Que eu morri de medo quando o pau quebrou... É preciso levantar a cabeça e, se necessário, forçar tais mudanças... Fazer parte dessa luta é pensar: NADA PRA NÓS, SEM NÓS... Pois as mudanças só ocorrerão de verdade quando as Pessoas Com Deficiência saírem de suas casas, da clausura, da timidez, do ostracismo, do medo ou aversão social, de si mesmos... Sem a participação das Pessoas Com Deficiência nesse processo corremos do risco de "outros fazerem as mudanças por nós, não para nós"... Precisamos ocupar espaços de debates, de discussões e de reformulações... As mudanças ocorrerão, mas somente quando mudarmos a nós mesmos...

sábado, 11 de junho de 2011

QUAIS AS FUNÇÕES PRINCIPAIS DE UMA CIDADE?

Toda Cidade Precisa Ter Uma Infraestrutura Que Atenda Às Quatro Necessidades Básicas Para a Vida Social: Moradia, Trabalho, Lazer e Circulação... Dessas, a Mais Importante é a Circulação, Pois, Sem Uma Boa Circulação Não Se Chega Bem à Moradia, Não Se Vai ao Trabalho, Não Temos Acesso aos Espaços Para o Lazer... A Circulação é o Sangue de Uma Cidade... Precisa Estar em Harmonia, Acessibilidade é Circular... Acessibilidade é o Sangue de Qualquer Cidade e, Sem Ela, Nada Funciona Bem... (Todos os dias vemos os problemas que São Paulo e Rio de Janeiro - ou qualquer cidade, não projetada - enfrentam por não terem projetos de acessibilidade e que hoje, pegar um ônibus, trem, metrô, cinema, trabalho, está cada vez mais difícil de acessar...)

Não Consegue Ser Feliz? A Vida Não Está Sendo Justa? Ninguém Te Ama?

"Nick Vujicic" Prova que existe muito mais que o aparente... Que a Vida é Maravilhosa... Que a única maneira de ser Feliz é trilhar o caminho da Felicidade... E que o Amor à Vida supera muitas barreiras, mas algumas vezes, Ele, o Amor, supera a própria vida...

A Acessibildade É Para Todos...

 
Quando Falamos Em Acessibilidade, na maioria das vezes pensamos nos Cadeirantes ou Pessoas com Dificuldade de Locomoção... Mas Trabalhar a Acessibilidade é Pensar de forma Mais Ampla... Há uma gama muito grande de pessoas que precisam do Usofruto da Acessibilidade... Assistam ao Vídeo e vejam o quanto a Acessibilidade é Importante...

E Se O Mundo Fosse "Nosso"?!

Depois desse Vídeo Espero que as pessoas Reflitam mais sobre a Importância de se ter uma Sociedade Inclusiva...

Acessibildade Abrace Essa Idéia...


Acessibilidade... Abrace Essa Idéia...
Pensar em Acessibilidade não onera as construções... Pois quando quaisquer construção contempla, em seu projeto, as normas de Acessibilidade (ABNT), há um aumento de, no máximo, 2% do custo total da obra... Por outro lado, para fazer as adaptações, depois da obra terminada, os gastos são muito elevados... A Acessibilidade além de dignificar os espaços, traz novos olhares para a sociedade...

III Seminário Eficiência na Deficiência (GEPPED-UFAL)

III Seminário Eficiência na Deficiência... A Universidade Federal de Alagoas - Pólo Palmeira dos Índios fez mais um grande evento... As discussões desse III Seminário produziram um documento que pretende nortear várias ações e processos que vizam a acessibilidade em todos os âmbitos da sociedade: Trabalho, Saúde, Assistência, Seguridade, Cultura/Lazer, Educação e Infra-estrutura... Muito bom... Palmeira dos Indios pensando sobre Acessibilidade... Parabéns GEPPED-UFAL...

Revolucionar-Se

REVOLUCIONAR-SE É PENSAR ALÉM... É EVOLUIR...
Nas últimas eleições, na sala de aula, alguns alunos me perguntaram sobre o Voto, Política, Políticos, entre outros... Lembro que lhes falei para não confundirem a Política, a ciência, com politicagem, pois são coisas distintas, a primeira é fantástica, pois sem ela não nos humanizamos... Mas a outra é fruto de um problema nosso... Então, quando respondi sobre o Voto eu disse-lhes que eles deveriam votar em “si mesmos” – Ficaram zombando de mim – Então expliquei-lhes que, na verdade, estava dizendo que quando fossem votar, deveriam votar pensando em quais papeis desempenhariam nesse processo democrático, não deveriam votar, colocar sua confiança no outro e não fazer mais nada, o que corriqueiramente acontece, mas deveriam atuar constantemente, como se fossem eles próprios (e o são) que lá estivessem, para fiscalizar e intervir, para melhorar a sociedade... Por fim, alguns disseram: Ah professor, a gente até que tenta mudar as coisas, mas nunca mudam... Então retruquei: Lembrem-se, quando não puderem fazer mais nada para mudar a situação, ainda assim, poderemos mudar alguma coisa, poderemos mudar a nós mesmos... Esta é a mais importante mudança que precisamos buscar...
Quando se fala de Mudanças, é preciso haver uma “Revolução”. Lembro que, pensar em mudanças, realmente, nunca foi e não será fácil, pois romper com as estruturas de uma sociedade é uma batalha que poucos povos intentaram, e mais poucos ainda, foram os resultados... A Revolução Francesa, bem, veio depois da Independência Americana, na qual já pregava os direitos universais... A Russa, foi num momento em que o país estava ainda nos sistemas de feudos e ruiu por completo em 1989. Em Cuba, que ficou isolada, foi muito boa para quem ficou no poder, mas o próprio Che saiu; acredito que não se contentou com a ditadura que Fidel iria impor por mais de 50 anos... Sem falar que, voltando à Revolução Francesa, que abriu espaço pra Napoleão intentar conquistar o mundo a ferro e fogo... Eu Vejo, nesses processos, uma Revolução que deu Certo, a Americana, mas mesmo assim com reservas, porque o que dá certo lá fora, necessariamente, não indica que dará por aqui também... Lá se instalou um regime democrático que passados mais de 200 anos, as pessoas ainda acreditam e confiam... Acho que nós precisamos fazer nossa revolução sem ter que se espelhar nos outros... Somos diferentes em muitos aspectos (social, cultural, econômica e educacionalmente). Refletir sobre tais mudanças é incorrer por caminhos espinhosos... Na música Ícone dos anos de chumbo, de Sérgio Sampaio o refrão se faz necessário sempre:
Eu quero é botar meu bloco na rua
Brincar, botar pra gemer
Eu quero é botar meu bloco na rua
Ginga pra dar e vender
Penso que precisamos Fazer Tal Revolução, mas uma revolução que transforme e limpe nossa alma do medo, da luta (quando necessária), do terror, da preguiça, do desleixo... Política também é educação, pois ambas precisam uma da outra e neste processo a revolução armada já não está no contexto (espero que por um bom tempo). Precisamos nos armar com Caráter, Honestidade, Trabalho, Respeito, Virtude, Serviço... Senão, vamos trilhar os caminhos dos revolucionários franceses que depois da carta de direitos do homem, que dentre eles declarava que a educação era direito de todos (bem, todos que podiam pagar pela a educação), começou a separar o povo (as massas) da aristocracia... Quando chegar o dia em que nossa sociedade enxergar nossos representantes como sujeitos que estão para nos representar, para trabalhar em nosso favor (não para fazer favores), para emanar os anseios da sociedade, com a participação direta da sociedade, que precisa, parafraseando Paulo Freire: APRENDER POLÍTICA PARA PODER FAZÊ-LA E DEPOIS, POR ELA SERMOS FEITOS...
By:
Edmilson Sá