Durante a semana de 22 a 27 de agosto, será realizado a semana de acessibilidade e inclusão da pessoa com deficiência em Piracicaba, o FOMPPED – Fórum municipal permanente da pessoa com deficiência.
Aconteceu no dia 23 de agosto, como parte da programação, o segundo desfile de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. Na passarela pessoas com deficiência mostrando que existem 30 milhões de consumidores em território nacional que buscam os seus direitos de consumidores e esperam encontrar mais acessibilidade nos comércios, principalmente em lojas que trabalham com moda. É necessário que esse mercado seja mais democrático e abra espaço não só para o consumo, mas também que enxergue a pessoa com deficiência como profissional qualificado para esse segmento.
Com essa preocupação, na semana de acessibilidade e inclusão em Piracicaba, duas modelos profissionais da agência Kica de Castro Fotografias, foram o destaque do evento: Maraíza Proença, de 26 anos, amputada de membro inferior, esbanjou todo o seu charme e beleza na passarela provando que é possível ser modelo sem deixar a desejar a nenhuma beldade internacional. Maraíza é modelo fotográfico e esta na edição 81 da revista Reação, na coluna Sensualidade da fotógrafa Kica de Castro. Outro destaque na passarela foi a modelo com paraplegia Caroline Marques, 30 anos, que atua nesse segmento há cinco anos e tem um vasto currículo dentro do mercado de trabalho, incluindo sua participação na última edição do SPFW (São Paulo Fashion Week) Kica de Castro registrou o evento captando tudo com suas lentes, e garante que alguns novos talentos surgirão em Piracicaba.
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Jornal do Dia, do Estado do Amapá, destaca doação de cadeiras de rodas que será feita pela Igreja na região. Projeto Ajuda Humanitária doará cadeira de rodas...
Iniciativa atenderá Pessoas Com Deficiência carentes...
O Programa de Ajuda Humanitária de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias fará no próximo dia 10 de setembro, no Teatro das Bacabeiras, a entrega de 205 cadeiras de rodas, destas, uma parcela será destinada à munícipes santanenses. A seleção das pessoas que serão beneficiadas com as cadeiras será feita através do Centro de Reabilitação do Amapá (CREAP). Além de Santana, os municípios de Macapá, Laranjal do Jari, Mazagão, Porto Grande, Ferreira Gomes e a localidade Afuá serão agraciados com a doação. O programa Ajuda Humanitária, é coordenado pelo Departamento de Bem Estar da Igreja, com o apoio do Departamento de Assuntos Públicos. De acordo com o um dos coordenadores, Kleber Sainz, a proposta é disponibilizar maior acessibilidade aos portadores de necessidades especiais.O projeto é desenvolvido em parceria com Centro de Reabilitação do Amapá (Creap), Secretaria Municipal de Assistência Social e Trabalho (Semast), Associação dos Deficientes Físicos e demais entidades. Serão cinco tamanhos de cadeiras diferentes para atender tanto crianças quanto jovens e adultos, garantindo a inclusão social. No período de 2004 a 2010, o programa de Ajuda Humanitária da Igreja já doou cerca de 500 mil cadeiras de rodas, em mais de 80 países em que levaram o benefício. Os estados brasileiros que já participaram da ação foram Santa Catarina, Rio de Janeiro, Ceará, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Piauí e São Paulo. “As doações fazem parte do programa “Mãos que Ajudam”, em atividade desde 2001 e que tem ajudado milhares de pessoas em todas as partes do mundo e também aqui no estado do Amapá onde já foram desenvolvidos vários projetos” informou o coordenador. A Ajuda Humanitária já abrange 147 países e envolve somas de dezenas de milhões de euros a cada ano. A Igreja, através de seus membros, busca ajudar seguidores necessitados, também disponibilizando ajuda humanitária para outras pessoas em todo o mundo, independentemente da sua religião, cor ou nacionalidade. Exemplo disso foram as doações após o fim da 2ª guerra mundial, cujas nações europeias receberam alimentos, roupas e outros bens doados pelos membros da Igreja em todo o mundo.Entre outras atividades promovidas pela iniciativa, também estão reformas em escola públicas, limpeza de praças, doação de kit de bebês, capina e limpeza em órgãos públicos. Recentemente foi realizada uma campanha em parceria com Departamento de Vigilância em Saúde/DVS da Prefeitura Municipal de Macapá e Santana, que mobilizou um mutirão de combate ao mosquito da dengue.Os programas desenvolvidos pela Igreja, são estruturados de forma a poder a ajudar o indivíduo a cuidar de si mesmo. Os princípios do trabalho e autossuficiência são os aspectos mais destacados destes programas. No âmbito dos programas de ajuda humanitária, as organizações de ajuda da Igreja, como a “HLT AktionNothilfe” na Alemanha e a “LDS Charities” em todo o mundo, frequentemente trabalham em parceria com organizações de ajuda bem conhecidas, como por exemplo a Cruz Vermelha Internacional. (Andreza Sanches)
O Programa de Ajuda Humanitária de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias fará no próximo dia 10 de setembro, no Teatro das Bacabeiras, a entrega de 205 cadeiras de rodas, destas, uma parcela será destinada à munícipes santanenses. A seleção das pessoas que serão beneficiadas com as cadeiras será feita através do Centro de Reabilitação do Amapá (CREAP). Além de Santana, os municípios de Macapá, Laranjal do Jari, Mazagão, Porto Grande, Ferreira Gomes e a localidade Afuá serão agraciados com a doação. O programa Ajuda Humanitária, é coordenado pelo Departamento de Bem Estar da Igreja, com o apoio do Departamento de Assuntos Públicos. De acordo com o um dos coordenadores, Kleber Sainz, a proposta é disponibilizar maior acessibilidade aos portadores de necessidades especiais.O projeto é desenvolvido em parceria com Centro de Reabilitação do Amapá (Creap), Secretaria Municipal de Assistência Social e Trabalho (Semast), Associação dos Deficientes Físicos e demais entidades. Serão cinco tamanhos de cadeiras diferentes para atender tanto crianças quanto jovens e adultos, garantindo a inclusão social. No período de 2004 a 2010, o programa de Ajuda Humanitária da Igreja já doou cerca de 500 mil cadeiras de rodas, em mais de 80 países em que levaram o benefício. Os estados brasileiros que já participaram da ação foram Santa Catarina, Rio de Janeiro, Ceará, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Piauí e São Paulo. “As doações fazem parte do programa “Mãos que Ajudam”, em atividade desde 2001 e que tem ajudado milhares de pessoas em todas as partes do mundo e também aqui no estado do Amapá onde já foram desenvolvidos vários projetos” informou o coordenador. A Ajuda Humanitária já abrange 147 países e envolve somas de dezenas de milhões de euros a cada ano. A Igreja, através de seus membros, busca ajudar seguidores necessitados, também disponibilizando ajuda humanitária para outras pessoas em todo o mundo, independentemente da sua religião, cor ou nacionalidade. Exemplo disso foram as doações após o fim da 2ª guerra mundial, cujas nações europeias receberam alimentos, roupas e outros bens doados pelos membros da Igreja em todo o mundo.Entre outras atividades promovidas pela iniciativa, também estão reformas em escola públicas, limpeza de praças, doação de kit de bebês, capina e limpeza em órgãos públicos. Recentemente foi realizada uma campanha em parceria com Departamento de Vigilância em Saúde/DVS da Prefeitura Municipal de Macapá e Santana, que mobilizou um mutirão de combate ao mosquito da dengue.Os programas desenvolvidos pela Igreja, são estruturados de forma a poder a ajudar o indivíduo a cuidar de si mesmo. Os princípios do trabalho e autossuficiência são os aspectos mais destacados destes programas. No âmbito dos programas de ajuda humanitária, as organizações de ajuda da Igreja, como a “HLT AktionNothilfe” na Alemanha e a “LDS Charities” em todo o mundo, frequentemente trabalham em parceria com organizações de ajuda bem conhecidas, como por exemplo a Cruz Vermelha Internacional. (Andreza Sanches)
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
100 Mil Metros Quadrados De Calçadas Acessíveis...
Serão investidos R$ 8 milhões em passeios e meios-fios
O Distrito Federal vai ganhar mais 100 mil metros quadrados de calçadas com acessibilidade nos próximos dias. Está publicado no Diário Oficial de ontem o aviso de licitação da Novacap para construção dos passeios, que serão implantados em vários pontos do DF, atendendo demandas das administrações.
Serão investidos R$ 8 milhões em calçadas e meios-fios com rampas para acesso dos portadores de necessidades especiais*. O novo processo é para calçadas em concreto polido com oito centímetros de espessura, garantindo durabilidade e beleza.
Segundo o secretário de Obras, Oto Silvério Guimarães, o objetivo é começar as obras assim que todos os prazos forem cumpridos. “Nossa intenção é atender, no menor tempo possível, a uma das grandes demandas da população que é a construção de calçadas com acessibilidade”, diz, acrescentando que outros 100 mil metros quadrados de calçadas já estão assegurados por outra licitação de 8 de agosto, totalizando 200 mil metros quadrados.
Além da concorrência para calçadas, foi publicado no DODF o aviso de licitação para contratação do serviço de roçagem. As empresas a serem contratadas serão as responsáveis pela manutenção da área verde de seis grandes regiões do DF, onde farão o corte de grama e roçagem do mato.
Fonte: Secretaria de Obras
Referência: http://coletivo.maiscomunidade.com/
* Obs: A terminologia correta, segundo a Convenção da ONU e a Legislação Nacional do Brasil é Pessoa com Deficiência (Nota do blog Deficiente Ciente).
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Ex-BBB Fernando Fernandes é bicampeão mundial de paracanoagem...
Brasileiro, que perdeu os movimentos da perna, em 2009, já desponta como um dos favoritos para os Jogos Paraolímpicos de 2016, no Rio
Fernando Fernandes fez os 200m em menos de 55s
(Foto: Divulgação / CBCa)
Ex-participante do Big Brother Brasil, o paulista Fernando Fernandes conquistou, nesta quinta-feira, o seu segundo título mundial de paracanoagem, em competição que está sendo realizada até domingo em Szeged, na Hungria. Competidor da categoria K1 Masculino 200m, o atleta cravou a marca de 54s340, seguido pelo russo Alexey Malyshev (01m02s620) e pelo espanhol Antonio Álvarez (01m05s140). Ex-modelo, Fernando ficou conhecido após perder os movimentos da perna, ao envolver-se em acidente automobilístico, em 2009.(Foto: Divulgação / CBCa)
Foi o segundo título mundial de Fernando, que mostrou que será um adversário de alto nível nos Jogos Paraolímpicos de 2016, no Rio, quando a paracanoagem será modalidade oficial do evento.
Outro destaque paraolímpico brasileiro foi Marta Ferreira. A baiana venceu a Final A do K1 Feminino 200m TA com a marca de 01m04s1390, seguida pela canadense Christine Selinger (01m06s053) e pela italiana Anna Pani (01m08s723). Contudo, devido à prova ter sido disputada por apenas quatro países não pode ser oficializada como campeã mundial pela necessidade de haver a presença de no mínimo seis países.
Já na final A do K1 Feminino 200m LTA Marta Ferreira garantiu o bronze para o Brasil ao chegar com o tempo de 01m06s571, atrás da canadense Christine Selinger (00m56s425) e da espanhola Silvia Elvira Lopez (01m05s743). Marta ainda entrou mais uma vez na água para a disputa da Final A do V1 Feminino 200m LTA, prova que chegou na 5ª colocação.
Outros paracanoístas brasileiros que estiveram em finais do Campeonato Mundial e chegaram muito próximos de uma medalha foram Arildo da Conceição e Patrick de Almeida. Arildo chegou em quarto lugar no V1 Masculino 200m LTA com 01m01s194, muito perto dos primeiros colocados, em prova vencida pelo bretão Mahoney Patrick (57s648). Patrick de Almeida também chegou em quarto lugar também perto da medalha. Na final A do K1 Masculino 200m LTA ele chegou com o tempo de 46s192, vencida pelo romeno Iulian Serban com 43s294. Carlos Roberto Tavares foi desclassificado na final A do V1 Masculino 200m TA.
O SporTV 2 transmite o Mundial de Canoagem de Velocidade ao vivo nesta sexta-feira, a partir de 11h (horário de Brasília).
terça-feira, 16 de agosto de 2011
2ª Rodada sobre Inclusão Diversidade e Educação Especial UNEAL - Palmeira dos Índios - Alagoas......
A Deputada Federal, por Alagoas, Rosinha da Adefal, foi um dos pontos fortes na 2ª Rodada sobre Inclusão e Educação Especial... Suas Explanações foram de grande contribuição para os Futuros profissionais da Educação... Ela é uma parceira na Câmara Federal por Palmeira Dos Índios Alagoas e Alagoas...
A Universidade precisa promover ações que reflitam esta necessidade, bem como articulação entre seus estudantes e a comunidade. Portanto, seus professores necessitam preparar atividades práticas que envolvam esta articulação. Trabalhar com a disciplina Legislação Educacional nos permite analisar todo respaldo legal que a educação tem numa perspectiva de contextualização, sendo a realidade educacional onde estamos inseridos o ponto de partida e chegada para a aplicação dos conhecimentos construídos ao longo da caminhada. (Profa. Sara Jane Cerqueira)
Quando falamos em Acessibilidade, queremos que os acessos, o direito de ir e vir, sejam paritários e garantidos a todas as pessoas, sejam elas deficientes ou não, aos idosos, grávidas, obesas... Neste sentido, os ambientes sociais é que devem ser transformados (Deputada Rosinha da Adefal)...
Há ausência de rampas, banheiros, pisos (antiderrapante e tátio), sinalização (visual e sonora), elevadores (prédio e carros), transportes e cadeiras (cinema, teatros, eventos), e há a necessidade de que estejam todos acessíveis... Não estamos falando em transformar as pessoas, nesse instante (sabendo, é claro, que é a mais importante das transformações), mas discutimos, nesta 2ª Rodada sobre Inclusão e Diversidade, sobre Segregação Ambiental, por exemplo: “A segregação ambiental não é somente uma das faces mais importantes da exclusão social, mas parte ativa e importante dela. À dificuldade de acesso aos serviços e infra-estrutura urbanos (transporte precário, saneamento deficiente, drenagem inexistente, dificuldade de abastecimento, difícil acesso aos serviços de saúde, educação e creches, maior exposição à ocorrência de enchentes e desmoronamentos etc.) somam-se menores oportunidades de emprego (particularmente do emprego formal), menores oportunidades de profissionalização, maior exposição à violência (marginal ou policial), discriminação racial, discriminação contra mulheres e crianças, difícil acesso à justiça oficial, difícil acesso ao lazer. A lista é interminável.” (MARICATO, 1996, p. 56-57 apud CARDOSO, 2007).
Então, foi nesse sentido, que discutimos sobre essa temática... Mas também falamos sobre transformação social e percebemos que muitas Pessoas com Deficiência, hoje em dia precisam buscar novos olhares, uma vez que muitas transformações já aconteceram e a sociedade tem mudado muito... (Profº Edmilson Sá)
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
O Que Torna Alguém Especial Para Você?
Acabei de participar agora a pouco de um chat no Facebook com o amigo Rubens Vieira, da Special Kids Phtography. O Rubens e sua equipe desenvovem um trabalho grandioso em relação às crianças com deficiência. Utilizam a fotografia como instrumento de inclusão.
Nesse chat, Rubens sabiamente questionou o que é ser uma pessoa especial. O que torna seu amigo, filho, vizinho… enfim uma pessoa que você admira, ser tão especial? Sabemos que o termo “excepcional” e “especial” foram utilizados largamente nas décadas de 50, 60 e 70 para designar a deficiência de uma pessoa, contudo no sentido estigmatizante. No entanto, em pleno século 21, ainda nos deparamos com o uso desse termo nesse sentido. É preciso muita união para desmistificá-lo.
A sociedade precisa passar, urgentemente, por um processo de humanização a fim de libertar-se de vários tipos de preconceitos e aceitar o que é diferente. Afinal todo ser humano é único e especial, sem exceção.
Assim como o blog Deficiente Ciente, a Special Kids Photography comemora 2 anos de aniversário. E para este final de ano eles estão planejando um projeto que será realizado em Goiânia. Aguardem!
No site da Special Kids, Rubens Vieira levanta a seguinte questão e inicia uma campanha “Por que o termo “especial” é um elogio prá uns e tão pejorativo para outros? O que faz um carioca achar que é preconceito chamar o filho dele de Especial e ao mesmo tempo uma gaúcha reconhecer o quanto a sua filhinha é especial na vida dela?”
Acesse o site Especial Sim e veja como participar!
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
As Células-Tronco e seus benefícios já estão dando resultados... Agora é uma questão de tempo...
Paciente transplantado já fica em pé com sustentação dos membros superiores
C om pouco mais de 20 dias de tratamento na CASA (Clínica de Atenção à Saúde), da Estácio FIB, o primeiro paciente com trauma raquimedular transplantado na Bahia já fica em pé com sustentação dos membros superiores. A cirurgia ocorreu no dia 14 de abril, no Hospital Espanhol, e no dia 18 de abril o paciente foi encaminhado para o tratamento fisioterapêutico na clínica-escola do Centro Universitário.
De acordo com a fisioterapeuta, pesquisadora e fundadora da CASA, Claudia Bahia, o tratamento realizado com o paciente, que está lesionado há nove anos, é feito através da cinesioterapia (trabalho manual) e não com eletroterapia (terapia feita com aparelhos). “Já existe atividade clara em tronco inferior e membros inferiores, que permite ao paciente executar movimentos antes nem imagináveis: exercícios de dissociação de cintura pélvica, ’posição de gato‘, sedestração em bola suíça (com suporte em tornozelo) e bicicleta horizontal, com auxílio de membros superiores.
(Veja: Paraplégico movimenta pernas após transplante pioneiro na Bahia)
Cláudia Bahia afirma que a evolução do paciente é um passo importante nas pesquisas. “Em apenas 23 dias já conseguimos obter resultados significativos”, diz. A fisioterapeuta esclarece que disciplina é fundamental, para que sejam alcançados os objetivos, que no primeiro dia de trabalho foram estabelecidos para o paciente. “Ele é um exemplo de que, com determinação, tudo é possível”. “O paciente diz que vai sair andando, com andador, mas andando. Mantém o sentimento real de que vai conseguir”, complementa.
A pesquisa – Os primeiros testes foram iniciados no ano de 2005 e, desde agosto de 2010, 20 pacientes paraplégicos voluntários participam do projeto que tem como objetivo a recuperação neurológica. A iniciativa faz parte de uma parceria entre o Ministério da Saúde, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o Hospital Espanhol, Hospital São Rafael e o Centro Universitário Estácio FIB.
O primeiro procedimento é realizar a coleta das células no Centro de Biotecnologia e Terapia Celular (CBTC), do Hospital São Rafael. Com as células prontas para o
transplante (o que dura em torno de três a quatro semanas), o paciente é submetido à cirurgia e o passo seguinte é iniciar o tratamento de fisioterapia na clínica escola da Estácio FIB. São seis meses de tratamento na CASA, dois meses intensivos, e os outros quatro meses uma vez ao dia.
A participação do aluno – Durante todo o processo de tratamento na clínica, os alunos podem se inscrever e participar dessa iniciativa, supervisionados por professores – a coordenadora do curso de fisioterapia da Estácio FIB, Thaís Miranda, professora Nadja Maciel e pesquisadores.
Miranda afirma que a instituição possui uma clínica bem estruturada, o que é importante para que um paciente pós-cirurgia seja restabelecido. “No momento em que a Estácio assinou o convênio, abriu portas para que o aluno fizesse parte da história. Hoje, nossos estudantes já estão acompanhando o primeiro paciente após a cirurgia e, assim como todos nós, estão encantados com a reabilitação. É uma mudança de paradigma. Antigamente, não havia perspectiva para o paciente com trauma raquimedular, agora, apesar de ainda não sabermos o alcance real de toda a reabilitação, sabemos que o paciente melhora. E temos visto grandes progressos. Está sendo fantástico!”.
Segundo transplante acontece esta semana
Para realizar o transplante, as células-tronco são retiradas do osso do quadril do próprio paciente, separadas e enriquecidas em uma solução de hormônios, e vitaminas. Na incubadora, em condições especiais de temperatura e umidade, as células-tronco se multiplicam. Elas são mantidas por até um mês (em torno de quatro semanas). Esse processo oferece aos cientistas a quantidade de células-tronco que eles necessitam para a pesquisa.
O segundo paciente fez a coleta das células dia 29 de abril, no Centro de Biotecnologia e Terapia Celular (CBTC) do Hospital São Rafael, e sua cirurgia deve acontecer esta semana. Quatro dias após o transplante, o paciente pode iniciar o tratamento de fisioterapia na CASA (Clínica de Atenção à Saúde), da Estácio FIB.
“A terapia celular é uma realidade. É o primeiro caso nesse modelo no mundo. É inédito. A Bahia saiu na frente na historia e a expectativa é de crescimento, mas depende dos resultados”, afirma Claudia Bahia. A partir dos progressos dos pacientes transplantados, a equipe de pesquisadores pretende ampliar o atendimento para um grupo maior. “Todo Fisioterapeuta tem de ser cauteloso, mas otimista. Por isso já imagino que daqui a pouco poderei colocar o primeiro paciente na esteira”, complementa a pesquisadora. “Uma caminhada de mil léguas começa com o primeiro passo, então, estamos na estrada”, diz.
Ainda é possível ser voluntário
Para ser voluntário do projeto, o paciente paraplégico precisa seguir os seguintes
protocolos: a lesão não deve ter sido causada por arma de fogo, não pode ter mais de 5 cm de lesão medular, deve ter mais de seis meses e pode ter de 18 a 50 anos.
Segundo a pesquisadora, há muitas pessoas querendo ser voluntárias. Existem 20 voluntários cadastrados que realizarão o transplante e farão o tratamento fisioterapêutico na clinica-escola da Estácio FIB gratuitamente. “No momento, estamos trabalhando com pacientes paraplégicos, mas pretendemos evoluir e avaliar outros protocolos”.
Fonte:http://portal.estacio.br/(02/08/11)
Herbert Vianna - É importante falar sobre Deficiência...
Depois de um acidente com um avião ultraleve aos 39 anos, o músico Herbert Vianna ficou paraplégico e passou a trabalhar na cadeira de rodas, sendo um exemplo para outros em situação semelhante. Hoje, com 50 anos, continua rodando o Brasil com o Paralamas do Sucesso. “É importante falar sobre este assunto para conscientizar as pessoas das necessidades”, afirmou.
“No momento, estamos na estrada com gás total fazendo o show do nosso último disco”, conta. Ele é um dos poucos músicos conhecidos do grande público que tem alguma deficiência. Além de seu próprio caso, ele menciona o de Marcelo Yuka, fundador da banda O Rappa, que ficou paraplégico depois de ser atingido por um tiro durante assalto. “Eu conheço e sou amigo de outro artista cadeirante, o Marcelo Yuka.”
Mas Vianna admite que ainda são poucos os exemplos de músicos brasileiros com deficiência e que é necessário discutir este assunto para mudar a realidade. Obviamente a falta de acessibilidade em muitos locais como hotéis e casas de show ainda são uma grande barreira para a ampliação dos quadros de artistas com deficiência – além de impedir que as pessoas com deficiência possam apreciar produtos culturais.
Essa dificuldade, no entanto, Vianna contorna com o apoio de sua equipe. “Por ter uma equipe muito afiada trabalhando comigo, as dificuldades que teria, como o embarque no avião e o livre acesso nos quartos dos hotéis, são resolvidos sem maiores problemas”, explica. Infelizmente, não são todas as pessoas que podem contar com um grupo de profissionais dedicados.
Fonte: Portal Terra (03/08/11)
TV Futura e TV Record fazem reportagem sobre a peça “Um Amigo Diferente?”, trabalho da Escola de Gente que trata de diferentes formas discriminação.
Por: Henrique Morici
A história gira em torno de Lucas, um menino de 10 anos que sonha em ser um astro do rock, mas que desde pequeno tem a fama de ser uma pessoa estranha, enfrentando discriminação na família, da vizinhança e de amigos/as da escola por isso.
Montado a partir do Decreto Federal nº. 5296/04 e do Decreto Legislativo 186/08, que determina que as produções culturais brasileiras devem garantir a acessibilidade física e de comunicação às pessoas com deficiência, a peça disponibiliza intérpretes da língua de sinais brasileira (Libras) e legenda eletrônica para pessoas surdas e com deficiência auditiva, além de programas em braile e audiodescrição para pessoas cegas e com deficiência visual, entre outras medidas.
À TV Futura, Claudia Werneck revelou que a peça já é, de fato, o teatro do futuro sendo feito no presente ao disponibilizar todos os meios de acessibilidade que a lei prevê, além de aprimorar e testar novas soluções, de modo harmônico e sem prejudicar a qualidade artística do espetáculo. “Não estamos sendo inovadores, apenas cumprindo a legislação brasileira”, finaliza Cláudia.
E para a TV Record, Claudia falou sobre a democratização de acesso e acessibilidade à cultura, já que mais da metade das crianças e dos adolescentes com deficiência vive na pobreza. “Acesso é uma palavra que deve estar sempre associada à acessibilidade quando se fala de democratização da cultura no Brasil” afirmou.
Para produção de “Um Amigo Diferente?”, o grupo Os Inclusos e os Sisos, da Escola de Gente, realizou Oficinas de Teatro e Inclusão para 40 jovens artistas que se inscreveram pela Internet. “Dessas oficinas saíram 10 novos integrantes para o grupo Os Inclusos e os Sisos: cinco deles/as estão em cena como atores e atrizes e os/as outros/as cinco trabalham em outras áreas, na parte de produção, de assistência de dramaturgia, de direção”, revelou Marcos Nauer, diretor da peça e um dos/as fundadores/as do grupo, em 2003.
Como exemplo de inclusão, o espetáculo conta ainda com a atriz Moira Braga, uma atriz cega, que também participou das Oficinas de Teatro e Inclusão, foi assistente de dramaturgia e na peça é responsável por passar, em uma tela que fica à esquerda do palco, as legendas eletrônicas para as pessoas surdas e com deficiência auditiva, operando um computador.
Mais de 1900 pessoas já se emocionaram ao assistir “Um Amigo Diferente?”, que tem temporada estendida até 28 de agosto, no Teatro Oi Futuro do Flamengo, sábados e domingos, às 11h30. A entrada é gratuita.
Clique aqui e veja no YouTube a reportagem integral, exibido pela TV Futura. E para assistir a matéria da TV Record, acesse o Portal R7, clicando aqui .
A Escola de Gente defende a implementação do Decreto Federal nº. 5296/04 e do Decreto Legislativo nº 186/08, que dispõem sobre acessibilidade nos meios de comunicação.
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