terça-feira, 19 de julho de 2011

Tecnologia para deficientes: equipamentos de ponta na AACD



A matéria abaixo foi extraída do site Olhar Digital. Acompanhe hoje a segunda reportagem da série.
Games, robótica e diversas máquinas ajudam crianças a ganhar equilíbrio e se movimentar melhor
Aqui, Vitória esquece da vida e se diverte em frente ao videogame; e se diverte muito.
Há quase um ano ela freqüenta a AACD – Associação de Assistência à Criança Deficiente – duas vezes por semana. Vitória nasceu em Bom Jesus da Lapa, interior da Bahia, com paralisia cerebral e, com apenas 13 dias de vida, foi abandonada em uma caixa de sapatos.
Apesar do triste começo, esta pequena já tirou a sorte grande duas vezes na vida. A primeira em 2006, quando foi adotada por Antônia. A segunda, há menos tempo, quando começou seu tratamento aqui em São Paulo. Agora, mais do que tudo, a mãe quer fazer jus ao nome da menina.
“Aqui ela está se desenvolvendo bastante. Antigamente ela não ficava de pé, agora ela até anda se segurando na parede, sobe na cama, escova os dentes sozinha”, conta Antônia dos Santos, mãe da Vitória.
O videogame com sensores de movimento é apenas uma das terapias tecnológicas oferecidas na AACD. “Como todo novo recurso, nós estamos fazendo o nosso trabalho pra compravar se, realmente, é só lúdico ou também se atinge as propostas que temos com a terapia. Os resultados estão sendo bons”, comenta Marcelo Ares, fisiatra da AACD.
Além dos games, aqui as crianças também contam com a robótica para, por exemplo, aprender a andar. Também com paralisia cerebral, Juan Pablo tem só cinco anos e há pouco mais de um mês conheceu a Lokomat.
O equipamento é único no Brasil e já tem eficácia comprovada na melhora da coordenação motora. Mais do que acompanhar os movimentos da máquina, o esforço da criança também é estimulado quando ela tanta controlar seu avatar na telinha e é forçado a desviar dos obstáculos no seu caminho.
E este é o Laboratório da Marcha. Diferente das outras soluções, aqui a questão não é terapêutica, mas, sim, de avaliação. Enquanto Gigi caminha cheia de sensores distribuídos pelo corpo, mais de 10 câmeras de infravermelho registram a força e direção dos seus movimentos. A informação é compilada e analisada por um especialista na tela do computador. O objetivo principal é fazer um diagnóstico muito melhor e bastante apurado antes dela ir para a mesa de operação.
Na semana passada, exibimos o primeiro capítulo da série tecnologia especial. Se você perdeu, clique no link que acompanha essa matéria e veja como alguns softwares e aparelhos especiais oferecem liberdade e independência para pessoas que têm deficiência visual.
Acesse: http://www.deficienteciente.com.br/2011/07/tecnologia-para-deficientes-equipamentos-de-ponta-na-aacd.html

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